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Cruzeiro na selva É um filme de aventura, fantasia e comédia lançado pela Disney em julho de 2021. Dirigido por Jaume Collet-Serra e estrelando Dwayne “The Rock” Johnson e Emily Blunt, o filme é inspirado em uma das atrações mais icônicas dos parques temáticos da Disney de mesmo nome.
Seguindo a tradição de outras adaptações de atrações (como Piratas do Caribe), Cruzeiro na selva oferece uma história totalmente original ambientada na floresta amazônica, repleta de ação, humor, romance e elementos sobrenaturais. O filme homenageia clássicos como Indiana Jones, A Múmia e Romancing the Stone, mas com o selo familiar e visual característico da Disney.
Sinopse
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Em plena Primeira Guerra Mundial, o intrépido cientista Dra. Lily Houghton (Emily Blunt) viaja de Londres para o Brasil na esperança de encontrar um flor mística chamada “Lágrima da Lua”, que segundo a lenda possui propriedades curativas capazes de revolucionar a medicina moderna.
Acompanhada de seu irmão MacGregor (Jack Whitehall), Lily contrata os serviços de Frank Wolff (Dwayne Johnson), um capitão de barco carismático e um tanto travesso que oferece passeios pela Amazônia. Frank, embora cético em relação à lenda, aceita a missão, atraído pelo dinheiro e pela aventura.
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Juntos, eles embarcam em uma jornada perigosa pela selva, enfrentando armadilhas naturais, criaturas sobrenaturais, já inimigos humanos como o arrogante Príncipe Joaquim (Jesse Plemons), um nobre alemão que também procura a flor para fins militares.
Durante a viagem, Lily e Frank não só descobrem os segredos da Amazônia, mas também os história real por trás da maldição que pesa sobre o rio e sobre o próprio Frank, que não é o que parece…
Elenco
- Dwayne Johnson como Frank Wolff: Um capitão de navio sarcástico e corajoso com um passado misterioso. Ele traz ação, força física e carisma à história.
- Emily Blunt como Dra. Lily Houghton:Uma cientista determinada, inteligente e ousada, em busca de uma descoberta que desafie as regras impostas por uma sociedade dominada pelos homens.
- Jack Whitehall como MacGregor HoughtonO irmão excêntrico e estiloso de Lily proporciona um alívio cômico constante e estrela como um dos primeiros personagens LGBTQ+ em um filme da Disney em um papel central.
- Jesse Plemons como Príncipe Joaquim: Um vilão cartunesco, obcecado em encontrar a flor que dominará o mundo. Seu exagero é intencionalmente cômico.
- Edgar Ramirez como Aguirre: Um conquistador espanhol amaldiçoado que retorna dos mortos como um dos antagonistas sobrenaturais. Seu design visual é um dos mais impressionantes.
- Paulo Giamatti como Nilo: Um empresário corrupto que controla parte do porto onde Frank opera.
Avaliações
A crítica foi moderadamente positivoO filme foi elogiado por seu tom alegre, atuações carismáticas e visuais impressionantes, embora tenha recebido críticas por seu roteiro previsível e dependência de fórmulas conhecidas.
Pontos positivos destacados:
- Dupla líder com químicaA dinâmica entre Johnson e Blunt foi elogiada por seu humor, energia e equilíbrio entre ação e emoção.
- Estilo clássico de aventuraO filme revive o espírito dos filmes das décadas de 1980 e 1990, com explorações, quebra-cabeças, mitos e maldições.
- Design de produção ambicioso:A selva, os efeitos mágicos e as criaturas são bem feitos.
- Mensagem progressivaLily desafia os papéis tradicionais de gênero, e MacGregor representa a visibilidade LGBTQ+ com respeito.
Avaliações negativas comuns:
- História previsível:Muitas reviravoltas são esperadas, e o filme parece uma mistura de elementos já vistos.
- vilões cartunescos:Embora Jesse Plemons tenha uma atuação divertida, alguns o consideram pouco ameaçador.
- Uso excessivo de CGI:Em algumas cenas, o abuso do digital faz com que certos momentos percam o realismo.
Recepção pública
O público respondeu muito bem a Cruzeiro na selva, especialmente para famílias e amantes de filmes de aventura. Foi aclamado como um filme perfeito para assistir no cinema ou em casa com as crianças, graças à sua mistura de humor, ação e emoção.
Em Tomates podres, o filme mantém uma 62% de aprovação crítica e um 92% do público, o que indica uma sólida recepção popular.
Em IMDb, tem uma classificação de 6.6/10, enquanto em Metacrítico, sua pontuação é moderada (em torno de 50-60).
Em termos de bilheteria, Cruzeiro na selva levantou mais de US$ 220 milhões mundialmente, apesar do lançamento simultâneo no Disney+ com o Premier Access (um modelo híbrido devido à pandemia). Também teve um ótimo desempenho no streaming.
Aspectos técnicos e visuais
- Efeitos visuaisA Disney não economizou em CGI, especialmente nas criaturas místicas, rios assombrados e sequências de ação. Alguns efeitos são impressionantes; outros, um tanto artificiais.
- Design de produçãoO navio de Frank, os templos antigos, a selva e as cidades coloniais são todos ricamente detalhados, criando uma atmosfera envolvente.
- Figurino e maquiagemLily usa trajes de época feitos sob medida para a aventura; Frank tem um visual inspirado em guias de parques temáticos. Os conquistadores amaldiçoados têm designs únicos com cobras, lama ou raízes integradas aos seus corpos.
- Trilha sonora: Composto por James Newton Howard, a música acompanha a ação e o tom aventureiro com bom ritmo, embora não se destaque tanto quanto em outros filmes do gênero.
- Fotografia: Cores vivas, planos amplos e movimento constante criam uma experiência visual vibrante e dinâmica.
Conclusão
Cruzeiro na selva É um filme que entrega o que promete: Aventura clássica, humor, romance leve, criaturas mágicas e uma jornada épica pela selva. Embora não seja inovador em termos de história, executa bem os elementos que utiliza e tem o charme necessário para manter o interesse ao longo de suas duas horas de duração.
Emily Blunt traz personalidade, inteligência e elegância; Dwayne Johnson traz força, charme e liderança. Juntos, eles formam uma dupla sólida que pode continuar em produções futuras se a Disney decidir transformá-la em uma franquia.
Ideal para fãs de filmes como Piratas do Caribe, A Múmia qualquer Desconhecido, Cruzeiro na selva oferece uma experiência de visualização divertida, familiar e mágica sem se levar muito a sério.