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IlhaA família Mitchell vs. as máquinas (título original em inglês: Os Mitchells vs. as Máquinas) é um filme de animação digital produzido pela Sony Pictures Animation e distribuído pela Netflix Ele estreou em 30 de abril de 2021 e foi dirigido por Mike Rianda, que também co-escreveu o roteiro com Jeff Rowe. O filme foi produzido por Phil Lord e Christopher Miller, conhecidos por seu trabalho em filmes como O filme Lego e Homem-Aranha: No Aranhaverso, o que já gerou grandes expectativas devido à sua experiência inovadora no cinema de animação.
Este longa-metragem é uma aventura cômica e familiar que mistura ficção científica, humor absurdo e uma história poderosa sobre a importância da conexão entre pais e filhos na era digital Através de uma narrativa vibrante e visualmente dinâmica, o filme retrata uma família disfuncional que acaba sendo a última esperança da humanidade diante de um apocalipse tecnológico.
Sinopse
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Katie Mitchell é uma jovem criativa e amante do cinema, que está prestes a começar sua vida universitária em uma escola de cinema na Califórnia Ela teve um relacionamento conflituoso com seu pai, Rick, um homem amante da natureza que não entende completamente o mundo digital ou as paixões tecnológicas de sua filha Para tentar se reconectar com ela antes que ela se mude, Rick decide cancelar seu voo e fazer uma viagem em família, levando sua esposa Linda, seu irmão mais novo Aaron e seu cachorro Monchi.
O que começa como um passeio familiar um tanto estranho de repente se transforma em uma missão para salvar o mundo, quando uma inteligência artificial ligou PAL, desenvolvido por uma empresa semelhante à Apple ou Google, assume o controle de todos os dispositivos tecnológicos e lança uma rebelião de robôs PAL considera que os seres humanos são irresponsáveis e devem ser eliminados ou capturados Apenas a família Mitchell, por acaso do destino, consegue escapar do ataque inicial.
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Sem treinamento ou experiência, mas com engenhosidade, criatividade e muito coração, os Mitchells se tornam a última esperança da humanidade para derrotar máquinas e restaurar a paz Durante sua aventura, eles enfrentam drones assassinos, aparelhos rebeldes e robôs que não entendem o comportamento humano No entanto, eles também encontram momentos para curar feridas familiares e redescobrir o que realmente os une.
Elenco (Vozes em inglês)
- Abbi Jacobson como Katie Mitchell: O protagonista, um jovem artista e aspirante a diretor de cinema.
- Danny McBride como Rick Mitchell: O pai de Katie, amante da natureza e bastante desajeitado com a tecnologia.
- Maya Rodolfo como Linda Mitchell: A mãe otimista e conciliatória, que tenta manter a família unida.
- Mike Rianda como Aaron Mitchell: O irmão mais novo obcecado por dinossauros e muito próximo de Katie.
- Olivia Colman como PAL: A inteligência artificial antagônica que inicia a revolta robótica.
- Érico André como Mark Bowman: O criador do PAL, uma espécie de gênio tecnológico no estilo Elon Musk.
- Fred Armisen e Beck Bennett como Déborahbot 5000 e Eric, dois robôs defeituosos juntando-se aos Mitchells.
A versão em Espanhol (Dublagem Latino-Americana) também contou com um elenco talentoso que conseguiu transmitir o humor e as emoções do filme.
Críticas
O filme foi amplamente elogiado pela crítica especializada Em lugares como Tomates podres, obteve uma classificação de 97% de aprovação, enquanto em Metacrítico alcançou uma pontuação de 80 de 100, indicando avaliações geralmente favoráveis.
Entre os aspectos apontados pelos críticos estão
- Animação estilizada e experimental, o que nos lembra Homem-Aranha: No Aranhaverso, com uma mistura de técnicas digitais, efeitos desenhados à mão e uma estética inspirada nas redes sociais e memes.
- O roteiro, que equilibra humor absurdo com momentos emocionais, explorando temas como desconexão geracional, tecnologia e a família moderna.
- Os personagens, especialmente Katie, que representa uma nova geração de jovens criativos e diversificados, com sonhos únicos e uma personalidade autêntica.
- O ritmo, que mantém a energia constante durante suas quase duas horas de duração, sem sentir-se excessivo.
Também foi elogiado por sua capacidade de ser agradável tanto para crianças quanto para adultos, graças às suas múltiplas camadas de leitura.
Recepção pública
O público respondeu muito positivamente Em Netflix, tornou-se um dos filmes de animação mais vistos de 2021 Muitas pessoas elogiaram a autenticidade do retrato de família, humor espirituoso e representação moderna de uma família disfuncional, mas amorosa.
Em plataformas como IMDb, tem uma classificação de 7,6/10, e nas redes sociais ela recebeu uma onda de comentários positivos, especialmente entre jovens adultos que se identificaram com Katie e sua luta pela compreensão familiar.
Além disso, sua representação sutil, mas significativa, da diversidade foi destacada: Katie é uma jovem queer, o que é sugerido em vários pontos do filme, mas sem torná-lo um conflito central Este detalhe foi amplamente celebrado por sua naturalidade e por oferecer um modelo positivo de inclusão em uma produção infantil.
Aspectos técnicos e visuais
Uma das maiores conquistas de A família Mitchell versus as máquinas é dele estilo visual único. Ao contrário de muitos filmes de animação convencionais, este assume uma abordagem mais arriscada, combinando
- Animação 3 D com efeitos 2 D desenhados à mão, que simulam desenhos de cadernos de desenho ou efeitos visuais que Katie poderia adicionar aos seus próprios vídeos.
- Cores vibrantes, explosões de texto, emojis, memes animados e transições no estilo do YouTube, fazendo com que pareça uma mistura entre um longa-metragem e um vídeo doméstico na Internet.
- Design de personagens de desenhos animados, com proporções exageradas mas expressões muito humanas, que transmitem humor e emoção de forma eficaz.
- Design de som e música, que combina uma trilha sonora original com canções pop modernas, adicionando dinamismo e emoção em cenas-chave.
A equipe técnica por trás do filme foi inspirada em estilos como quadrinhos, colagem digital e animação experimental, resultando em uma experiência audiovisual fresca e completamente imersiva.
Conclusão
A família Mitchell versus as máquinas é muito mais do que uma comédia animada: é um retrato moderno e emocional do que significa ser uma família no século XXI. Com uma mistura perfeita de ação, humor, crítica social e ternura, o filme consegue transmitir mensagens profundas sem perder a diversão ou cair em clichês.
O seu sucesso reside na sua capacidade de falar tanto com os pais como com os filhos, utilizando a ficção científica como metáfora para os desafios reais da vida moderna: tecnologia, comunicação familiar, aceitação da individualidade e respeito mútuo.
Além disso, seu estilo visual inovador e ritmo frenético fazem dele uma jóia do cinema de animação recente Não é exagero dizer que este filme se junta à lista das melhores obras de animação da última década, juntamente com produções como Coco, Alma e Aranhaverso.
Recomendado para todas as idades, A família Mitchell versus as máquinas é uma experiência imperdível que, como seu protagonista, celebra a criatividade, a diferença e o poder da família, mesmo quando tudo parece estar contra.





